quinta-feira, 3 de maio de 2012

The Last Tear

Às vezes o tempo frio me faz querer uma presença constante dos braços de  alguém, às vezes ele apenas me traz lembranças e outras vezes me faz querer apenas uma xícara de chá, um livro, um edredom...
Eu resolvi seguir em frente, é um absurdo ir, é um absurdo ficar, mas se não sabemos como fazer isso, por que continuar? Então nos despedimos com nossos sinceros sentimentos, até que eu aprenda a ser feliz, até que eu saiba como amar a mim mesma e completar a mim mesma, até que alguém apenas me transborde...
Estou tentando escrever enquanto um chato fala comigo ao telefone, é engraçado, porque ele não para de falar e agora que ele parou, eu nem sei o que escrever, legal é que eu percebi que gosto de fazer planos ao redor dele, ao redor do Luis, ou do Pablo, ou da Nanda, são pessoas maravilhosas que conheci através de um vidro e de um fake, eles moram em outro lugar e isso me faz querer viver uma aventura nova por lá, seria o melhor começar de novo que eu teria, em um estado um pouco mais frio, um pouco mais cheio, um pouco mais poluído, seria um estado perto daqueles que eu nunca abracei, talvez perto da minha felicidade.
Em resumo, posso dizer que isso me fez tomar a decisão de queimar a carta que escrevi para aquele cujo nome ficará no meu coração, mas que talvez não saibamos mais o que sentíamos, escrevi essa carta hoje, listei os motivos pelo qual o amo e agora, ela irá embora junto com toda a magoa, tristeza e medo guardado em mim, o seu sorriso permanecerá, mas talvez seja apenas isso.
...Dizem que quando você queima uma história, você pede aos deuses inspiração para uma nova e melhor, então que a aventura comece.
~Para o meu melhor e mais chato amigo que fica pendurado no telefone comigo, Gabriel.