Ainda levemente sonolenta e deitada na relva pude ouvir seus passos lentos e firmes, passos quase tão decididos quanto extremamente cuidadosos, abri os olhos, mas não ergui a cabeça, sabia qual era o seu próximo passo e ele deitou ali ao meu lado, também de bruços e com o ouvido na terra.
Não dissemos uma só palavra enquanto nos olhávamos bem nos olhos, mas nossas respirações, "ah", as nossas respirações conversavam entre si, e elas diziam claramente: "por favor, fique um pouco mais".
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