-E se, por um acaso, você me perdoasse um dia? - ele perguntou, se sentando na grama e me olhando bem fundo nos olhos.
-Eu sinto falta de casa. - respondi, encarando-o quase tão profundamente que poderia ver sua alma.
-Essa é a sua casa agora. E algum dia você verá isso.
-Eu não posso sentir isso, aqui é frio, o cheiro é de morte, poucas coisas florescem e crescem firmes nesse chão, como veria esse lugar como meu lar?
-No interior da montanha há chama e calor, como o que existe aqui... - ele bateu firme em seu peito -...e ele sempre aumenta quando se encontra com os olhos da bruxa no abismo...
-Ela é só um espólio de guerra. - Interrompi sua fala de maneira firme, me levantando e correndo de volta para o aglomerado de casebres de madeira.
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